PERFORMANCE
Bando selva­gem: terreno baldio
16 e 17.06.18: sábado e domingo 20hUma superfície de eventos Multi-Indisciplinar
Terreno Baldio é uma ocupação que aponta para construção de um outro humano possível.
Em tempos de crise e desmoronamento cultural e de certezas absolutas , trabalhar num terreno baldio, onde tudo está livre para nascer , nos libera, através da arte, transitar de um mundo polarizado para penetrar na multiplicidade do novo.
Com: Alexandre Rdash, Alvise Camozzi, Andréa Tedesco, Carolina Mânica, Eduzal e Julieta Benoit (Coletivo Ligalight), Laisa Guimbard, Marcos Azevedo, Marisa Riccitelli, Paula Malfati, Ricardo Pereira, Rubens Velloso, e William Zarella Jr.
Alexandre Rdash, São Paulo, 28 é ator, cantor, compositor e geógrafo.
Nascido no bairro do Jardim Ângela, extremo sul de São Paulo, é formado em geografia pela Universidade de São Paulo (2018). Possui experiencia em comunicação, teatro de rua e performance urbana, atua nos temas de mobilidade urbana, sujeito periférico e resistência afro - indígena. Em 2014 integrou o grupo "ENTRE" de performances urbanas com apoio financeiro do "VAI", em 2016 foi um dos artistas convidados para a performance da Artista portuguesa Priscila Fernandes na Bienal de Artes de São Paulo. Desde 2016, realiza apresentações musicais.
Atualmente está em processo de produção de seu primeiro trabalho musical autoral, intitulado "FAVELÁTIK".
Alvise Camozzi é autor, diretor e ator,
Alvise Camozzi é diretor e ator.
Com o coletivo Sociedade Anônima realiza Psicotrópico, Natureza morta para Laura, a performance sonora Três irmãs Soundscape. Entre suas direções estão O Bosque de D. Mamet, O Feio de M.V Mayemburg, Só (prêmio Shell para João Miguel), Babel, esses últimos de Letizia Russo. Com Russo colabora para Bienal de teatro de Veneza e atua em Filottete. Como ator colabora com Gabriel Villela (Fausto Zero), Mauricio Paroni de Castro (Macbeth e Correnteza), Marcus Alvisi e Diogo Vilela (Otelo), entre outros. É coautor e coprotagonista da docu-fiction O Louco dos viadutos, de Eliane Caffé. 
Andrea Tedesco é atriz, formada no Centro de Pesquisas Teatrais (CPT) e na ECA/USP em Comunicação Social.
Em 2017, participou da Mostra de Dramaturgia para Pequenos Formatos do CCSP, com a peça A Mulher que Digita , de Carla Kinzo e direção de Isabel Teixeira.
No início de 2016 e fim de 17, trabalhou com o Coletivo Provisório Definitivo na peça Dadesordemquenãoandasó (Prêmio Zé Renato), em cartaz no Teatro Viga. Em outubro de 16, participou, como atriz, da Mostra de Repertório - 10 anos do Coletivo Opovoempé - no Sesc Belenzinho, com as peças, Na Polônia, Isso é Onde?, Arqueologias do Presente - A Batalha da Maria Antônia e em O Espelho, uma contemplação da vida e da finitude , todas com direção de Cristiane Zuan Esteves. No mesmo ano foi protagonista do solo, Escandinavos de Dênio Maués com direção de Nicole Aun, em cartaz no Teatro Augusta.
Recentemente ainda vale citar, as performances com o Coletivo Opovoempé, com o qual tem trabalhado desde 2013,sendo elas: Pausa para Respirar e Possíveis Janelas para ver o Tempo Passar .
Também atuou em Aparelhos de Superar Ausências , espetáculo contemplado pela Lei Municipal de Fomento ao Teatro, em cartaz na OficinaOswald de Andrade - com direção de Rubens Veloso/ Phila 7 – 2013; em O salão de Baile Elétrico (Enda Walsh), espetáculo contemplado pelo 16º Festival Cultura Inglesa com direção de Cristina Cavalcanti - Sesc Pinheiros – 2012 e CIT-Ecum -2014. Atuou ainda em outros grupos como, o extinto Fábrica São Paulo (Os Pequenos Burgueses) , o Folias D’Arte (Querô, uma reportagem maldita) e com A velha Companhia (Crepúsculo ).
Em cinema trabalhou diversas vezes com o diretor Ugo Giorgetti, em Uma Noite em Sampa, Cara ou Coroa, Paredes Nuas e Boleiros 2 , pelo qual foi indicada, em 2006, a melhor atriz coadjuvante pelo Prêmio Qualidade Brasil de Arte e Cultura. Atuou na obra radiofônica de Nuno Ramos,“24 horas 111” , veiculada pela Móbile Rádio na 30ª. Bienal em 2012.
ligaLight
ligaLight é um duo de projeções urbanas que produz o Bólido Luminoso, um dispositivo de projeção móvel que deriva pelas ruas distribuindo pixels, lumens e decibéis.
Nossa intenção com o Bólido Luminoso é criar derivas projetivas pelo espaço urbano que gere uma plataforma para narrativas diferenciadas, uma que adicione uma camada narrativa a esse percurso.
Ficcional e/ou documental, estamos desenvolvendo uma linguagem que misture nossas pesquisas e desejos que tenham a cidade, as pequenas histórias humanas e a tecnologia digital como um triângulo de protagonismo que capture a alma da cidade, e processe-os com técnicas do audiovisual expandido.
ligaLight é a fusão dos trabalhos de eduzal, VJ e Julieta Benoit fotógrafa.
eduzal, Eduardo Fernandes, atua como pesquisador de tecnologias para produção
audio-visual, tem extensa carreira como VJ, onde atuou em festivais mainstream e
alternativos. Atualmente eduzal desenvolve pesquisas de software art, onde desenvolve códigos para geração de artes visuais e interativas.
Julieta Benoit tem formação em filosofia. O cinema e a arquitetura sempre foram campos de investigação que contribuíram para construção do seu repertório fotográfico. Atualmente, explora temas relacionados à figura feminina, moda e retrato. Artista multidisciplinar, interage no campo do audiovisual, tendo experiências em mapping, projeção e vídeo com o coletivo LigaLight. Seu trabalho já esteve em cartaz nas principais galerias do país.
ligaLight é a somatória da pesquisa estética e produtiva de ambos que se utiliza da tecnologia digital para levar outras narrativas a para o espaço urbano
Marcos Azevedo é ator, diretor e dramaturgo. Concebeu “Caliban” dirigido por Eduardo Bonito, e estreou no Edimburgh Festival/Escócia, seguido de uma temporada no Riverside Studios/Londres .Foi convidado pela Shakespeare Electronic Archive do MIT (Massachusstes Insitute of Technology) para integrar o projeto Global Shakespeare com os s registros de “Caliban”. Entre 1994 e 2002, integra a Companhia de Ópera Seca, dirigida por Gerald Thomas, onde participou de 12 produções, entre elas “Deus Ex-Máquina”, “Ventriloquist”, “Nowhere Man” (Brasil e Croácia/ Festival Eurokaz), “Unglauber”, “Império das Meias Verdades”, “The Flash and Crash Days. Em 2009, foi convidado a escrever para a mostra “Brando: O Ator no Cinema” e publica seu artigo “Máquina Brando – Uma Crítica Impossível”, pela Caixa Cultural no Rio de Janeiro. Atualmente, integra o Phila7 (desde sua fundação em 2005). É coautor (junto com Beto Matos) do texto “A Verdade Relativa da Coisa em Si” – Prêmio Funarte de Dramaturgia/2005.
Marisa Riccitelli Sant´ana – Sócia-fundadora do Phila7 desde sua criação, com larga experiência em produção, fez a direção de produção de óperas, peças, orquestras, livros e CDs tais como Carmina Burana – Via Funchal, O Guarani e Mulheres de Verdi – Theatro Municipal de SP. Foi coordenadora responsável pelo programa educacional Arte e Criatividade, no Instituto Pão de Açúcar.
Produziu todos os espetáculos do Phila7 desde 2005 e dois Cds: Villa-Lobos em Paris, premiado pelo Bradesco Prime 2007, e Agua de Fonte com Claudia Riccitelli e Nahim Marun. Prouziu o Livro + CD Room O Estilo Antropofágico de Heitor Villa Lobos.
Produziu vários espetáculos internacionais, entre os quais: Conjunto di Nero de Emio Greco & Pieter Scholten, The Continuum: Beyond the Killing Fields da Cia Theatreworks, Out of
Time de Colin Dunne, DRESSING THE CITY de Angie Hiesl ,VIOLET de Meg Stuart/ Damaged Goods..
Desde 2017 faz coordenação de Logística para MITsp.
Paula Malfatti
Atriz, produtora cultural, pedagoga e Arte Educadora; formada pela PUC-SP e Teatro Escola Célia Helena; trabalha com eventos cultuais/ logística de espetáculos nacionais e internacionais desde 2001.
Como atriz, fez parte do elenco do premiado espetáculo "Quase de Verdade", adaptação de contos infantis de Clarice Lispector, direção de Ulisses Cohn; "Burundanga" de Luiz Alberto de Abreu, com direção de Nelson Baskerville, ambos da Cia Delas de Teatro.
Compôs também o elenco de “O Sonho Lúcido”, texto e direção de Marcos Azevedo; “Alice e as correntes”, de Pedro Lopes, direção de Fernando Nitsch; entre tantos outros trabalhos.
Atualmente é integrante do coral cênico "Materna em Canto" regido por Isadora Canto.
Ricardo Pereira
Músico versátil Ricardo Pereira é conhecido por integrar bandas como Bodes & Elefantes e Rumbo Reverso, tem seus projetos de música eletrônica experimental o Objeto Preto (com Carlos Issa) e Black Snake 808 (projeto solo) além de ser DJ e produtor musical.
Rubens Velloso
Diretor de teatro/ cinema e performer, nos anos 70 explorou as diferentes formas de expressão do teatro de vanguarda juntamente com o diretor Joe Chaikin, do grupo americano Bread & Puppet. A seguir, por três anos trabalhou em pesquisas e montagens de textos clássicos para o Palace Theatre, de Nova York, sob a direção de David George, trabalho esse baseado em linguagens experimental propostas por Artaud e Grotowsky. É sócio fundador do Coletivo Phila7 e dirigiu os seguintes espetáculos do Coletivo: Galileu Galilei, Play on Earth, What´s Wrong with the World? WeTudo DesEsperando Godot, Alice através do espelho , A Verdade da Coisa em Si, Occupy all streets, Profanações e Aparelhos de Superar Ausências. Teve vários textos publicados em revistas especializadas como Moringa – Artes do Espetáculo (CCTA-UFPB – Editor José Tonezzi), Revista Antropositivo e no livro Efêmero Revisitado de Leonardo Foletto. Em 2014 dirige o espetáculo da Cia Arte e Ciência no Palco intitulado Matéria Obscura. Em 2015 participa como cenógrafo, em parceria com Eduzal, no Espetáculo Guerra sem Batalhas da Cia Les Commediens Tropicales. Em 2017 dirige Código Aberto.
Phila7
O PHILA7 surgiu no início de 2005 com o objetivo de pesquisar novas linguagens e diferentes mídias. É formado por um núcleo de artistas de diferentes áreas: Rubens Velloso, Marcos Azevedo, Beto Matos e Marisa Riccitelli Sant´ana. O PHILA7 trabalha com a imagem e a tecnologia na busca de novos parâmetros para uma poética contemporânea.
Com seu primeiro espetáculo, “Galileo Galilei”, o PHILA7 experimentou a convergência de linguagens ao montar o texto clássico de Brecht com projeções videográficas que criavam diferentes camadas de encenação e uma trilha sonora realizada ao vivo pela Orquestra de Câmara da USP. Realizado no Teatro Alfa, em São Paulo, com Paulo César Peréio como Galileu.
Em julho de 2005, o PHILA7 aprofunda as relações de sua dramaturgia com o universo midiático com o texto “A Verdade Relativa da Coisa em Si” de Beto Matos e Marcos Azevedo. No final deste mesmo ano o texto ganha o Prêmio Funarte de Dramaturgia-2005.
Em 2006, com seu segundo espetáculo, “Play on Earth”, o PHILA7 tornou-se pioneiro no uso da Internet para a criação e apresentação de uma peça teatral que uniu três elencos em três continentes simultaneamente: Phila7 em São Paulo, Station House Opera em NewCastle na Inglaterra e Cia Theatreworks em Cingapura. Três audiências, cada uma em sua cidade, assistiram as atuações no palco e nas telas que constituíam um quarto espaço imaginário.
Em 2006/07, o projeto multimídia “OP1” de Mirella Brandi é selecionado pelo RUMOS Itaú Cultural e pelo panorama SESI. Apresentou-se também no Motomix SP, Caixa Cultural - RJ e em Montreal, Canadá. OP1 explora os limites entre o real e o imaginário através dos princípios da Optical Art e da interação entre corpo, vídeo, luz e música.
Em 2006, convidado pelo Itaú Cultural, o PHILA7 integra as atividades do Emoção Art.ficial 3.0 com o espetáculo “A Verdade Relativa da Coisa em Si”, com a participação especial de José Mojica Marins (Zé do Caixão) ao vivo pelo Skype.
Em 2007, o PHILA7 inaugura sua sede em São Paulo, o GAG – Grupo de Arte Global (www.gag.art.br) - um pólo agregador e irradiador dos novos cruzamentos da arte contemporânea. O GAG nasce para dar concretude à um processo de interlocução entre projetos culturais, artísticos e tecnológicos.
Neste ano estreou o espetáculo mutimídia “FEBRE”, em co-produção com Núcleo DRAMAX* , texto e direção de Marcos Azevedo, no GAG. A peça recontextualiza os conceitos de imperialismo, guerra e terrorismo, numa escala familiar, micro-cósmica, traçando um paralelo com “Oréstia” de Ésquilo.
Ainda em 2007 inaugura o projeto “RODA”: cruzamento do corpo com diferentes mídias e a experimentação de novas linguagens artísticas envolvendo a utilização da tecnologia digital como suporte. Com curadoria de Maíra Spanghero e do PHILA7, “RODA” contou com 16 obras e 22 artistas de diferentes partes do país.
Em 2008, encenou na OI FUTURO, no Rio de Janeiro, “What´s Wrong with the World?” da série Play on Earth, um espetáculo ao vivo entre Brasil (Rio de Janeiro) e Inglaterra (Londres). Linkados pela Internet em tempo real, atores brasileiros e ingleses contracenaram, fazendo do “mundo” seu palco numa proposta marcada pelo ineditismo de linguagem e estrutura dramática.
Nesse mesmo ano recebe da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo o “Prêmio Estímulo de Novos Textos de Dramaturgia” para desenvolvimento do texto “Para Além da Fresta” de Beto Matos. O texto parte do confronto histórico da Praça da Paz Celestial em Pequim em 1989 para tratar das questões da “alteridade”.
Em Junho de 2009 estreia “WeTudo - DesEsperando Godot”, espetáculo que estreou no GAG e participou do projeto Zona de Risco do Centro Cultural São Paulo. Neste espetáculo o público participa ativamente, seja presencialmente (convidado a trazer seus computadores e celulares), seja virtualmente, através da internet.
Em 2009, como resultado destes cinco anos de pesquisa, o Phila7 foi indicado para o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia.
O espetáculo do Phila7, Alice Através do Espelho estreou em abril de 2010 e faz temporada até julho no SESI – SP, no Centro Cultural Ruth Cardoso, espaço Mezanino com o Núcleo Experimental do SESI. E de agosto a setembro no Teatro do SESI em SP.
A Companhia também estreou em em julho de 2010 o espetáculo “O Homem da Camisa Branca – Para Além da Fresta” no Festival Conexão XXI em João Pessoa, Paraíba. Produziu também em 2010 dois espetáculos internacionais de dança “Conjunto di Nero” de Emio Greco|PC e “Royal Dance” do grupo Moare Danza para a Mostra SESC de Artes 2010.
O Phila7 foi premiado ainda pelo edital PROAC da Secretaria Estadual de Cultura de São Paulo para a montagem do texto inédito “Fausto ComPacto” de Marcos Azevedo, com estréia prevista em maio de 2011. Em setembro de 2011 estreou o espetáculo “Crush” no SESC – Araraquara.
Em dezembro de 2011, o Phila7 é convidado para o Festival Internacional Transperformance, realizado no Rio de Janeiro no Oi Futuro, onde estreia a performance áudio-visual “Occupy All Streets”. Em 2012 participa do Festival de Teatro de Curitiba com os espetáculos “Fausto ComPacto” e “O Homem da Camisa Branca”. Ainda este ano o Phila7 é homenageado no 2º. Festival Internacional de Cinema do Balneário.
Em agosto de 2012 o Phila7 estreou e fez temporada no Oi Futuro – Flamengo, Rio de Janeiro, seu mais recente espetáculo: “Profanações – O êxtase dos começos” - Superfície de eventos de construção coletiva. Em colaboração com José Tonezzi da Universidade Federal da Paraíba (Curso de Teatro da Universidade Federal da Paraíba e LAVID – Laboratório de Vídeo da Universidade Federal da Paraíba), Suzete Venturelli do Midialab da Universidade Federal de Brasília e Ana Maria Bulhões do Programa de pós-graduação em artes cênicas (PPGAC), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e o coletivo Bijari.
Em 2013, com apoio do Programa de Fomento ao Teatro da Prefeitura de São Paulo – 21ª. edição, o Phila7 desenvolveu uma série de atividades relacionadas às redes digitais e às ruas, culminando com o espetáculo “Aparelhos de Superar Ausências”, apresentado na Oficina Oswald de Andrade, ocupando vários espaços da Oficina e a rua lateral do edifício. Em 2015 participou do Edital Teatro Contemporâneo (Prefeitura de São Paulo/Funarte) com o Espetáculo "O Homem da Camisa Branca" que fez uma temporada pelos teatros distritais de São Paulo, e em 2016 apresentou-se no evento Terça Tem Teatro no Itaú Cultural e no SESC Pallandium em Belo Horizonte.
Em abril de 2017 apresentou-se na Ocupação Centro da Terra.